Muitos tem se perguntado: corro do risco e fico frustrado ou corro o risco e volto contaminado?

Conheço mais de 50 cidades europeias. Meu marido e eu somos apaixonados por história, artes e cultura em geral.E a Europa (terra-mãe de grande parte dos continentes), tem muito a nos ensinar sobre a história humana e cristã.

Em seus museus, igrejas , castelos e palácios, por  vezes, nos sentimos bem distantes do mundo digital que nos invade a vida diária, relações humanas e laços familiares. Por alguns dias, você consegue sentir-se parte de um mundo real, profundo e tangível; muito distante do que nos é trazido em comentários rasteiros de facebook, grupos de whats ou qualquer território da mídia digital.

Sei que a Europa está longe da perfeição. Deus não permitiu o encontro do Velho e Novo Mundo, à toa. Somos o sopro de vida, que recriou um continente  empobrecido por reis e governos exploradores, desumanos e egoístas.  Não … nada lá é  perfeito, como nenhum continente, o é…

Sei também que muitos esperam anos, até mesmo décadas pela viagem de seus sonhos. E que esse sonho, esconde sacrifícios, dedicação e comprometimento. Mas será que o valor de um sonho, vale o risco de transformá-lo em pesadelo?

A Europa lhe proporciona paz e beleza, mas com tantas  quarentenas, fechamento de fronteiras, restrições inclusive a  bares e restaurantes (que nunca foram madrugadores) valerá a pena você insistir?

Como dizia Chico Buarque, “ouça um bom conselho que lhe dou de graça”: renegocie passagens, minimize as perdas ou reprograme roteiros. Por vezes, Deus nos faz perder no caminho, para que possamos encontrar o que é  nosso bem mais precioso: vida…. e vida em abundância. (Lú Falcão)