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Felicidade com Deus tem sido uma realidade em nossas vidas. Enquanto no site, trataremos de assuntos relevantes com maior profundidade, esse blog estará voltado para pequenas lições do cotidiano, não menos importantes, mas de forma mais prática e acessível

O BILHETE DE BENÍCIO

21 de setembro de 2020
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O BILHETE DE BENÍCIO – B. J. FALCAO

Uma história viralizou na internet, recentemente: um menino de 7 anos, perdeu o controle da bicicleta e acabou batendo em um veículo estacionado, ocasionando um pequeno risco.

Preocupado, o pequeno escreveu um bilhetinho com sua letrinha infantil:  “DESCULPA EU BATIN NO SEU CARRO ME DESEQUILIBREI  NA BISICLETA  AQUI ESTÁ O TELEFONE DO MEU PAI  (e o número)”

E se a letra não era maravilhosa e havia erros de português, isso era o menos importante. O principal estava feito – o menino estava assumindo seu erro, se desculpando e se responsabilizando por aquilo.

Posteriormente, em entrevista, o pai contou que o menino ficou muito incomodado com o incidente e não sossegou enquanto não colocou um bilhete no  parabrisa do carro. Depois, correu a ver quanto possuía de dinheiro e percebendo que o problema era maior que suas possibilidades, pediu socorro ao pai.

Esse fato, por si só, não deveria ter relevância, afinal o menino apenas fez o que deveria ser feito… Entretanto nos dias de hoje, esse pequeno gesto, contém várias lições…  A lição de que devemos assumir nossos erros e saber que eles terão consequências… A lição de que, o fato de não termos como resolver sozinhos um problema sozinho, não nos isenta de assumi-los… A lição de que em momentos de dificuldades, devemos procurar não um jeito de fugir à responsabilidade, mas a ajuda daqueles que nos amam… A lição de que, é nas pequenas coisas que conhecemos o caráter das pessoas, inclusive o nosso…

E por fim, a lição de que, um pai consciente, cria filhos conscientes e não espertalhões e, na hora da dificuldade, coloca-se ao lado do filho – não para acobertá-lo – mas para lhe dar apoio para fazer a coisa certa.

O menino poderia ter fugido do local… o menino poderia ter ocultado o fato do pai… O pai poderia ter dito ao filho: deixe para lá, o dono do carro não vai saber… Entretanto a educação dada e a relação de confiança entre pai e filho, fizeram com que a solução caminhasse para o lado certo. Hoje, certamente, o pai se orgulha de seu filho… e o filho se orgulha de seu pai e nele confia.

E nós? Temos honrado a Deus com nossas atitudes? Temos alegrado nossos pais biológicos com nosso comportamento? Temos ensinado nossos filhos com palavras e, sobretudo, com nosso exemplo de vida?

Precisamos pensar nisso, para que nossas relações com o mundo sejam sinceras e honestas, em cada pequeno gesto do dia-a-dia…

E para que nossa relação com Deus, nosso Pai, seja uma relação de confiança e amor… Uma confiança plena, como a da criança quando busca o pai e olha em seus olhos, nos momentos de dificuldade… Um amor singelo, de sentir-se protegida, pelo simples fato de estar segurando em sua mão…

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