Felicidade com Deus tem sido uma realidade em nossas vidas. Enquanto no site, trataremos de assuntos relevantes com maior profundidade, esse blog estará voltado para pequenas lições do cotidiano, não menos importantes, mas de forma mais prática e acessível
“Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade“ – a frase é de Joseph Goebbels, perverso Ministro de Propaganda Nazista. A frase, apesar da falsidade da afirmação, precisa ser analisada com clareza. Goebbels sabia que uma mentira, ainda que repetida, seria sempre uma mentira… mas também sabia que tendemos a acreditar em ideias reforçadas repetidamente, com argumentos falaciosos. Tanto isso é verdade que essa estratégia ainda é usada, diariamente, sem que nos demos conta. E, acreditar nessas mentiras, tem nos induzido a uma percepção errada da vida e à adoção de comportamentos equivocados.
Talvez uma das piores mentiras que nos é contada, é a de que vivemos num mundo veloz. Será?. Acredito que o mundo continua o mesmo, nós é que, acreditando nessa mentira, passamos a adota-la como lema para nossa forma “acelerada” de viver.
Uma viagem que, antes, fazíamos em horas, desfrutando a paisagem e a companhia dos que estavam conosco, foi substituída pelo “chegar depressa”.
O sucesso profissional, conquistado após anos de experiência, deu lugar à urgência. Chegar ao topo passou a ser uma meta de curto prazo. Menos que isso, é sinal de fracasso.
A reunião na cozinha, a comida saída do forno, a família em torno da mesa… deu lugar ao fast food, uma barrinha de cereal, ou o shake da moda, engolido à sós e às pressas, já que não podemos perder tempo… O bate papo, foi substituído por mensagens curtas e impessoais de whatsapp, com um emoji..
O belo deu lugar ao prático… o prazeroso, ao útil… Perdemos a noção do tempo e o controle sobre nossas vidas… Tudo tornou-se urgente. O tempo dispendido em viver, passou a ser visto como tempo “perdido” e esse “tempo perdido” no faz furiosos. Um segundo perdido no semáforo ou em uma fila, bastam para nos deixar estressados e irritadíssimos…
Sem qualquer apologia político-ideológica, precisamos reconhecer que, assim como o nazismo transformou os alemães em máquinas de guerra, o capitalismo, nos transformou em autômatos caça-níqueis, teleguiados pelo mantra de que “tempo é dinheiro”.
Mas, de que nos serve o dinheiro sem tempo para desfrutá-lo? Precisamos desacelerar… voltarmos a ser protagonistas de nossa existência, vivenciando a vida como uma longa e prazerosa jornada e não uma alucinada corrida…afinal, a vida é efêmera… o que vale, é o caminho…o ponto de chegada todos nós conhecemos… e dele, não tempos como fugir… Então, por que a pressa? (B. J. FALCÃO)
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